É importante termos segurança de que estamos lidando com uma síndrome do intestino irritável e não com uma doença orgânica como , por exemplo, doença inflamatória intestinal, doença celíaca, colites infecciosas, má absorção, doenças da tireóide e principalmente câncer.
Para diagnosticar a síndrome do intestino irritável (SII), os médicos verificam os seus sintomas e seu histórico médico-familiar e realizam exame físico e alguns exames complementares como a colonoscopia para descartar principalmente doenças orgânicas mencionadas acima.
A dor da SII pode ser parecida com cólicas e ou cãibras. Com essa dor, você também terá pelo menos duas das seguintes experiências:
-algum alívio da dor após evacuar;
- modificação na frequência da evacuação;
-mudança na aparência das suas fezes.
Um tratamento individualizado de acordo com a necessidade de cada paciente é o mais importante.
É fundamental que o paciente saiba que a SII é uma doença benigna e não é fator de risco para câncer.
É importante na fase inicial detectar gatilhos frequentes para evitar crises:
– Alimentos a base de frituras;
– Temperos como cebola, alho, pimenta;
– Alguns molhos picantes; embutidos, gordura vegetal;
– Algumas frutas: melancia, maçã, manga e pêssego;
– Laticínios e derivados do leite, sorvetes, creme de leite
– Legumes (feijão), repolho, brócolis, cogumelo, aspargo;
– Alguns produtos de farinha ind
– Álcool e tabagismo
– Adoçantes artificiais a base de Sorbitol e Xilitol
– Xarope de milho;
– Café, chá escuro, chocolate;
– Sucos de frutas;
– Fibras em excesso
O tratamento nos pacientes com SII com sintamos leves respondem bem com mudanças no estilo de vida e controle alimentar.
Os pacientes com sintomas moderados a graves e incapacitante necessitam de cuidados multidisciplinares como tratamentos psicológicos , nutricionais e com especialistas.
